Oi, Maurício,
é impossível saber exatamente o que Joseph Smith tinha em mente e que rumos teria tomado o Conselho dos 50 e todo o mormonismo caso ele não tivesse sido assassinado em 1844.
O que é certo, porém, é que Joseph Smith via o Conselho dos 50 como um corpo governante do próprio Reino de Deus. Ou seja, ele via a necessidade de existir um governo do sacerdócio antes da segunda vinda. Um dos membro dos 50, Benjamin F. Johnson, diz que tal governo *continuaria* ao longo do milênio.
Eu especulo até que ponto não haveria uma relação entre os três graus de glória e diferentes formas de governo. Ouvimos com frequência falar de “reis e sacerdotes, rainhas e sacerdotisas”, como se fosse os mais altos ofícios do sacerdócio, mas raramente ouvimos sobre pais e mãe, que seriam os governantes esperados entre os Deuses. Esse esquecimento é natural, pelo fato de a Igreja sud não falar mais do sacerdócio patriarcal.
Se eu tivesse que abordar o tema “governo” numa aula de Princípios do Evangelho, eu enfatizaria os princípios de amor e liberdade inerentes ao sacerdócio/poder de Deus. Muitas pessoas podem imaginar um governo teocrático como uma ditadura que obriga todos a fazerem isso ou serem justos, etc, ou seja, um governo satânico, pela descrição que escrituras nos dão da guerra dos céus.